Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça https://dfj.emnuvens.com.br/dfj <p>A revista <em>Direitos Fundamentais &amp; Justiça </em>é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (CAPES 6).</p> <p>O Programa de Pós-Graduação em Direito abrange os cursos de Mestrado e Doutorado e estrutura-se em torno de duas áreas de concentração: 1) Fundamentos Constitucionais do Direito Público e Privado, com duas linhas de pesquisa, versando, respectivamente, sobre a Eficácia e Efetividade da Constituição e dos Direitos Fundamentais no Direito Público e no Direito Privado e a Hermenêutica, Justiça e Estado Constitucional; 2) Teoria Geral da Jurisdição e Processo, com ênfase na linha de pesquisa Jurisdição, Efetividade e Instrumentabilidade do Processo.</p> <p>A missão da Revista é a de acolher textos inéditos entre artigos científicos, resenhas de livros, comentários de jurisprudência nacional, estrangeira e internacional que tenham por objeto temas vinculados aos seguintes eixos temáticos: a) Eficácia e Efetividade da Constituição e dos Direitos Humanos e Fundamentais; b) Direito, Ciência, Tecnologia e Inovação; c) Hermenêutica, Justiça e Estado Constitucional, e d) Jurisdição, Efetividade e Instrumentalidade do Processo.</p> <p>&nbsp;</p> pt-BR <p>Para acesso ao conteúdo do periódico, favor entrar em contato com:</p> <p><strong>Editora Fórum</strong></p> <p>0800 704 3737</p> <p>vendas@editoraforum.com.br</p> dfsejustica@gmail.com (Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça) dfsejustica@gmail.com (Direitos Fundamentais & Justiça) Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 REDEFININDO O APOIO À RENDA MÍNIMA NO BRASIL EM TEMPOS DE CRISE E DE TRANSIÇÃO https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1578 <p>O artigo busca realizar um balanço das alterações nas políticas de transferência e de apoio à renda no Brasil entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023. No estudo foram levados em conta a estabilidade, a regulamentação do financiamento, projeções de reforma e as alterações efetivamente realizadas no recorte temporal. Além disso foram considerados dados relativos aos óbitos por Covid-19, níveis de desocupação no mercado de trabalho e o Produto Interno Bruto (PIB), além de dados indicativos sobre a cobertura e os benefícios do Programa Bolsa Família e Auxílio Brasil. 2021 fora impactado pela pandemia e igualmente antecedera as eleições presidenciais. Em 2022 os brasileiros optaram, em eleição, majoritariamente pela troca do Governo Federal. Ainda em um contexto político de polarização esse período foi fortemente marcado pela transição governamental: se 2021 marcara a substituição do Programa Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, 2023 marcou o processo inverso, de revogação do Auxílio Brasil e de retomada do Programa Bolsa Família. Os dados sugeriram melhorias na cobertura e nos valores dos benefícios, no entanto as alterações ainda pareceram regidas por planejamentos de curto prazo. Além disso há incertezas quanto à efetiva estabilidade dos programas da assistência social, o seu contínuo aperfeiçoamento e financiamento.</p> Ingo Wolfgang Sarlet, Jeferson Ferreira Barbosa Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1578 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 POLÍTICAS PÚBLICAS E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1339 <p>A violência contra a mulher possui distintas formas de expressão, sendo uma delas a violência obstétrica. O sistema jurídico brasileiro não possui uma lei federal específica sobre a violência obstétrica, apenas legislações genéricas sobre a temática. Esta forma de violência acarreta sofrimento na população do gênero feminino pelo mundo todo, desencadeando, inclusive, a mortalidade materna. O objetivo central foi analisar a percepção da experiência de parto de duzentas e quatorze mulheres. O problema de pesquisa pretende responder se a violência obstétrica é recorrente e banalizada durante o trabalho de parto. Para isso, utilizou-se a pesquisa documental e de campo com aplicação de questionário virtual às mulheres que vivenciaram a experiência de gerar vida. Verificou-se que 39% das pesquisadas foram vítimas de atos agressivos durante a assistência de parto; 7,5% confirmam ter vivenciado situações de constrangimento, recebendo apelidos, deboches ou xingamentos dentro da instituição hospitalar; e 14,5% das mulheres não foram ouvidas em suas queixas e dúvidas, percebendo a naturalização da dor por parte da equipe médica. Ouvindo às evidências, conclui-se que os atos de violência obstétrica foram recorrentes nas assistências de parto e que existe uma banalização desta forma de violência pela equipe de cuidado e atendimento à gestante/parturiente.</p> Daniel Luciano Gevehr, Ana Cristina Tomasini Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1339 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 O CONSENTIMENTO INFORMADO E A PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS DE PACIENTES: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1369 <p>Esta pesquisa tem por objeto de estudo a relação existente entre a telemedicina e o instituto do consentimento informado, previsto pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018) como base legal autorizadora do tratamento de dados pessoais sensíveis em matéria de saúde humana. Pretende elucidar se, do ponto de vista prático e normativo, o consentimento proporciona ao titular dos dados uma autodeterminação informacional adequada no contexto da assistência médica remota. O estudo adota uma abordagem qualitativa, com enfoque exploratório e descritivo, e avalia o nível de conformidade de aplicações de telemedicina utilizadas por operadoras de planos de saúde, no âmbito do município de Teresina (Piauí), em relação às diretrizes de privacidade da LGPD. Para chegar aos resultados da pesquisa, foram examinadas as configurações da política de privacidade do <em>website</em> de cada plano de saúde, bem como os termos de consentimento para o tratamento de dados pessoais submetidos à aceitação do paciente no primeiro acesso ao aplicativo de telemedicina. Os resultados obtidos evidenciam a vulnerabilidade técnica e cognitiva do paciente às políticas informacionais que regem as interfaces de telemedicina, dificultando o processo de tomada de decisão e o controle efetivo dos dados sensíveis pelo seu titular.</p> Éfren Paulo Porfírio de Sá Lima, Jairo Victor Candeira Braga Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1369 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 POR UMA EPISTEMOLOGIA CONSTITUCIONAL FEMINISTA: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1415 <p>O constitucionalismo moderno ocidental, em sua origem marcadamente liberal e androcêntrico, forjou um ambiente propício para uma produção jurídica largamente influenciada pelas doxas do senso comum, que talharam uma ideia normalizante das desigualdades arbitrárias entre homens e mulheres. Em meados do século XX, no entanto, novas perspectivas inclusivas e redimensionadoras do sentido de igualdade substancial, impactaram os estudos de gênero, colocando a necessidade de uma revisão epistemológica do fenômeno jurídico, em prestígio à equidade e ao pluralismo. Desta forma, questiona-se, como foram moldadas estas desigualdades percebidas, se detectadas em um contexto histórico de prestígio às liberdades individuais? Quão estruturantes se apresentam estes discrímens arbitrários e em que fundamentos se apoiam essas narrativas justificantes? A ausência de uma percepção do fenômeno sociopolítico do gênero foi decisiva para se tecer uma realidade jurídica carente de abordagem isonômica e, efetivamente, democrática para homens e mulheres? Sob este viés, tem-se como base o uso do método de pesquisa de revisão bibliográfica de modo a priorizar o ponto focal da discussão: é possível, no atual cenário constitucional, o desenvolvimento de uma epistemologia feminista, garantidora da isonomia substancial de homens e mulheres, por meio da análise do fenômeno jurídico sob a perspectiva de gênero?</p> Marcos Maliska, Ticiane Louise Santana Pereira Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1415 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 O STF E OS IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COVID-19 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1488 <p>A pandemia da Covid-19, além do seu devastador impacto sobre a saúde da população, também trouxe uma grave crise econômica e social. O presente artigo trata sobre a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) relativa a medidas governamentais para reduzir o impacto econômico e social da pandemia. Com o auxílio da ciência de dados e da inteligência artificial, foi realizada a coleta sistemática e exaustiva da jurisprudência da Corte sobre esse assunto. Essas decisões foram classificadas dentro dos seguintes temas: moradia, assistência social, operações policiais, fornecimento de energia elétrica, serviços privados de educação e saúde, e legislação trabalhista e FGTS. A partir dessa classificação, o artigo busca coletar, organizar e descrever qualitativamente o material selecionado para entender como o STF lidou com o desafio de, por um lado, oferecer proteção social a grupos vulneráveis afetados pela pandemia e, por outro, evitar tomar decisões de grande impacto econômico e orçamentário.</p> Daniel Wei Liang Wang, Ezequiel Fajreldines dos Santos, Ana Luiza Gajardoni de Mattos Arruda, Bruno da Cunha de Oliveira, Gabriela Tiemi Moribe, Leonardo Nochang Heck, Gabriela Fischer Armani, Luiz Fernando Gomes Esteves, Marcela Pereira Pedro Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1488 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 NEURORIGHTS AS A NEW MANIFESTATION OF THE PROTECTION OF THE DIGNITIY OF THE HUMAN PERSON IN BRAZIL https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1506 <p>A neurociência e a neurotecnologia estão avançando em vários campos da vida humana, com tendência de dispositivos que interagem diretamente com a atividade neural chegarem ao mercado consumidor massificado para entretenimento como consequência dos investimentos de grandes empresas de tecnologias. Os neurodireitos surgem como proposta de novos direitos que buscam garantir mecanismos de defesa e mitigação de danos contra a ameaças que decorrem dessas tecnologias. O presente artigo realiza uma análise do atual cenário de discussões internacionais no tema e a relação com a defesa da dignidade humana no Brasil, concluindo pelo direito à liberdade cognitiva como uma nova proteção da personalidade no contexto de uma sociedade neurotecnologica.</p> Alisson Possa, Laura Schertel Mendes Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1506 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 CÂMERAS CORPORAIS E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1610 <p><span style="font-weight: 400;">O artigo busca analisar como a aplicação de câmeras corporais no Brasil sob a ótica da proteção de dados pessoais. Apesar de ser uma exceção de aplicabilidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o tratamento na segurança pública deve respeitas os princípios e fundamentos da legislação, especialmente diante da proteção de dados enquanto um direito constitucionalmente garantido (art. 5º, LXXIX). Com o recorte definido em Polícias Militares de sete estados brasileiros, a pesquisa analisa de forma empírica se as finalidades do tratamento de dados estão adequados aos editais, termos de referência e portarias das políticas públicas. A partir de um conceito expansionista de dados pessoais (Bioni, 2021), a análise busca entender de que forma a proteção de dados afeta medidas de transparência e vigilância (Vituri, 2018), assimetria informacional (Wimmer, 2021) e governança de dados na segurança pública (Nunes </span><em><span style="font-weight: 400;">et al.</span></em><span style="font-weight: 400;">, 2022), apontando caminhos para avançar no debate de novas tecnologias, segurança pública e salvaguardas a direitos fundamentais.</span></p> Horrara Moreira, Pedro Saliba, Rafael Zanatta Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1610 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 A GOVERNANÇA DE DADOS NA CONSTRUÇÃO DAS CIDADES INTELIGENTES: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1606 <p>Na sociedade da informação, as denominadas “cidades inteligentes” são o chamativo ideal para rotular essas urbes como centros de inovação, sob a bandeira de uma gestão democrática e sustentável. Essa “propaganda” atrai investidores e promove a sensação de que tais cidades são inclusivas e cada vez mais dialógicas quanto às necessidades de seus moradores.&nbsp; As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) têm no setor público seu grande incentivador e usuário, sendo instrumentos indispensáveis para uma maior efetividade na prestação dos serviços públicos e na construção de uma gestão mais participativa. Diante de um universo de probabilidades, muitos desafios emergem e impõem reflexões a respeito de sua padronização, segurança e regulação. O presente artigo pretende refletir acerca dos usos das novas tecnologias na construção dessas cidades, partindo-se de um método dedutivo, tendo como técnica de pesquisa, o referencial bibliográfico presente nas lições de Morozov e Bria (2019) e Reia (2021), bem como uma metodologia exploratória, com um olhar sobre a experiência do Município de Niterói/RJ, ranqueada como a quinta cidade mais inteligente do Brasil.</p> <p>&nbsp;</p> Daniela Juliano Silva Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1606 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 THE COLLABORATIVE CONSTITUTION – AILEEN KAVANAGH https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1649 <p>Resenha do livro "The Collaborative Constitution" de Aileen Kavanagh.</p> Carlos Alberto Molinaro Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1649 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 A interpretação e desenvolvimento ecologicamente orientado do Direito Privado https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1651 <p>em breve</p> Jörg Neuner Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1651 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 CONSTITUCIONALISMO DIGITAL Y RESPONSABILIDAD CIVIL: https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1611 <p>El artículo examina las transformaciones jurídicas derivadas del creciente poder de<br />las plataformas digitales, las cuales actúan como agentes normativos que reconfiguran derechos fundamentales, soberanías y transforman las relaciones sociales, económicas y políticas en un ecosistema globalizado. Se explora la necesidad de desarrollar una nueva gramática jurídica que integre los principios del derecho constitucional con respuestas normativas innovadoras para enfrentar los desafíos éticos y sociales del entorno digital. Se propone articular eficazmente la interacción entre la responsabilidad civil –tanto objetiva como subjetiva– y los valores subyacentes a los derechos fundamentales, garantizando su protección frente a actores privados y las externalidades sistémicas de las plataformas. Además, se analiza cómo las herramientas jurídicas clásicas coexisten y se transforman mediante nuevos mecanismos normativos impulsados por dinámicas transnacionales, reflejando la tensión entre la soberanía estatal y la gobernanza global. Esta nueva gramática jurídica debe responder no solo a los desafíos normativos inmediatos, sino también propiciar una reconfiguración conceptual más amplia que equilibre la innovación tecnológica con la justicia social y la dignidad humana en el ecosistema digital.</p> Rodrigo Ardissom de Souza Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1611 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 Nota Editorial https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1669 Emmanuel Rocha Reis Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1669 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300 Editorial https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1670 <p>Normas editoriais</p> Emmanuel Rocha Reis Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://dfj.emnuvens.com.br/dfj/article/view/1670 Sun, 23 Feb 2025 00:00:00 -0300